No país dos riquixás 

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Em Tupiland, o país dos riquixás, você é obrigado a reconhecer firma da própria assinatura em cartório e por verossemelhança.

Esse é o país onde ônibus tem cobrador para “gerar emprego”. O mesmo país que proíbe um desempregado de pegar o próprio carro (pelo qual ele pagou 60% do valor em impostos) e transportar pessoas para fazer um troco e pagar a conta de luz. Conta de luz, essa, que é uma das mais caras do mundo, apesar de determos cerca de ¼ da água doce do planeta. Aliás, para tirar essa água de um poço na sua própria casa, você tem que pagar.

Esse é o país que não produz vencedores de prêmios Nobel, mas que importa iPhone 📱 e exporta milho 🌽. O país que tem a CLT para ‘proteger’ o emprego ao mesmo tempo que tem uma das maiores taxas de desempregados do mundo. O país do aluno que faz ‘ocupação’ de escola e, depois, cabula aula pra ir pro bar. O país onde o aluno foge das aulas de matemática. E o professor também.

Nesse país, Steve – ou Esteves – seria o dono da banca de maçã na feira e Bill seria técnico de informática, arrumando computadores antigos eh alguma repartição pública.
Terra de oportunidades? Não. Apenas de oportunistas. A maioria deles, fundando sindicatos e partidos políticos para ser sustentado pelo Esteves e pelo Billy,  que recebem um salário de fome, mas têm seus impostos devidamente recolhidos. Na fonte.

O país que proíbe UberCabify, e joga de volta ao desespero dezenas de milhares de famílias, tudo para proteger um oligopolio caro, de serviços ruins e ineficiente. Mas com um bom grupo de lobistas. 

Voltemos, portanto, aos riquixás, puxados por bestas humanas e ‘gerando’  milhares de ‘novos empregos’. Ao menos a mão de obra é abundante. 

Inovação? Deixa isso para esses países do ‘norte’. Eles certamente precisam mais do que nós. 

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