Not Just Canvas

Not Just Canvas
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Looooooong time no news, right? Well, this is a quick update. I’m structuring my new consultancy company in Europe, Not Just Canvas, and for now I’m migrating all the visual tools I’ve created along the last few years to Not Just Canvas website. The good thing is that you will be able to find it all there at once.

Since 2000, I used to be an IT consultant. From 2004, while investing in my academic career (Master and PhD from FGV-SP, one of the best business schools in the southest hemisphere), I also started offering marketing and strategy consultancy. By that time, I joined Influire – first as a team coordinator and project manager, then as a business partner. Since 2017, however, when I started to run the plans to move, my “consultancy” side has been sleeping. Well, not really, since the next year I started working at the Rotterdam Business School for the Master in Consultancy and Entrepreneurship.

What to do at Not Just Canvas?

In a couple of months I pretend to start offering business training on specific aspects such as design thinking, visual tools and innovation process. And then starting to provide consultancy services, as I used to do until a few years ago, before migrating to The Netherlands.

I also brought some ideas and values from my previous company, Influire, such as the desire to create a positive legacy and the strong and continuous willingness to learn. In a sense, it’s a continuity, which actually makes sense – I think.

By the way, did you click it already?
Share your thoughts! I’d love to hear your feedback about the tools, the website, the content I already published there and the idea in general! 😃

O Professor, a Cantora e o Guarda-roupa

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Sobre a cantora dando aulas de empreendedorismo na faculdade

Professora Sexy | O Primórdio

Não sou fã da música, nem da personagem, mas certamente ela tem boas e interessantes histórias para contar. Uma das coisas que mais gostava era de ter empreendedores na sala de aula partilhando suas histórias. Era inspirador, desafiador.
Gostava ainda mais quando eles diziam coisas que iam contra o que ensinávamos (mesmo quando ensinamos o que há de mais moderno). Havia, confesso, certo “prazer mórbido” quando alunos vinham, após a palestra, me questionar sobre isso: “Mas fulano deu certo e não fez um plano de negócios!”, “Aquela empreendedora não lançou nada de novo e mesmo assim deu certo”, ou a clássica “Bill Gates nunca terminou a faculdade”.

Tudo verdade! E ponto. Não vou justificar o sucesso fora dos padrões acadêmicos. É verdade e ponto! É daí? Perguntava eu depois. E os alunos olhavam com aquele misto de “como assim ‘e daí’?” com uma pitada de “lá vem” (conhece? rs)

A questão é que assim como um plano de negócios não garante sucesso, não ter um plano não significa fracasso imediato. Aliás, mais de 90% dos empreendedores não seguem os planos que eles mesmos traçaram. E, quer saber, nada de mal nisso! Mas e aí? Aí que o grande valor do plano não está… no plano! Mas na pesquisa, no conhecimento que se adquire enquanto elabora o plano. Tem a ver com preparo, muito mais do que com plano. E é esse o ponto do ensino de empreendedorismo (aliás, sempre questiono essa possibilidade, mas isso é pra outro post se quiserem): não é sobre ensinar uma técnica ou como fazer um mano, mas é sobre instigar a busca, a pesquisa, a tentativa, o aprendizado on the fly.

Tá, mas e a cantora? Eu certamente iria à sua aula. Certamente daria boas risadas. Emocionaria. Seria inspirado. Teria alguns insights. Talvez ela possa ensinar algo sobre pesquisa de mercado, prototipagem, dossiê de inovação, análise de cenários, quem sabe.

68,000+ Woman Money Pictures

Mas, faça a conta: acha mesmo que alguém que faz 90 milhões num ano, com a agenda cheia que ela tem, iria mesmo lecionar numa faculdade “a sério” por 40 ou 50 reais a hora? Ou talvez isso faça parte da mesma estratégia (muito bem elaborada) de criar awareness ao redor de seu nome (Head de inovação na Ambev? Diretora na Nubank? Professora na Estácio? Top no Spotify?). Eu vejo um padrão claro aqui que me remete diretamente ao negócio (real) dela: popularizar o nome através de discussões e polêmicas. Tal qual Madonna fez nos anos 80/90. É original? Não. Mas é inteligente. E a brasileira está certamente levando essa estratégia a níveis diferentes. Até quando? Não sei. Não importa. Importa que o objetivo é alcançado. Para ela e para as empresas com as quais associa sua marca é inteligente e lucrativo. Ela vende o show. E cada vez que seu nome está no jornal e as pessoas discutem sobre ela, a marca fica mais valiosa. Funciona? Óbvio! Dá pra ensinar? Claro! Dá pra replicar? Duvido.

Mas quem sou eu pra achar algo…

E você, que acha?
#empreendedorismo

A Casa do Baralho 2

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🇧🇷 A segunda temporada do O Mecanismo tem, a partir do episódio 6, uma forte inflexão para um dos lados, visando “passar um pano” para o partido da ex-presidente.

Era esperado que Padilha fizesse isso já na primeira temporada, não fez. Ao contrário, fez uma bela obra. Na segunda temporada, ia bem até essa guinada. No geral, a obra é boa – e Padilha poderia ter autoradio para todos os lados sem tentar aliviar pra “Janete”. A mudança, por sinal, parece coincidir as gravações com as eleições de 2018 e, talvez, com a indicação prematura de Sergio Moro para o Ministério da Justiça.

Digno de nota, também, é a menção clara à série política norte-americana House of Cards.

Continuo apreciando a série, apesar disso. Desnuda um modelo de governo que existe no Brasil desde a redemocratização – e foi acentuada pela Constituição de 1988.

A inflexão fica bem clara nas nuances do tratamento dado ao Rigo (Moro) e, ainda mais, na fala claramente política de Ruffo sobre a eleição de Bolsonaro (sem citar nomes ainda).

Há espaço para mais umas 2 ou 3 temporadas. Dá pra tratar do “pós Impeachment” com Temer. Dá pra tratar das armações do STF. É até do início do governo Bolsonaro (apesar de achar que esse ficaria para a 5ª temporada, com mais elementos a serem colocados).

Quem mais assistiu? Que acharam?

🇺🇸 My favorite TED Talk

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As a child, I dreamed of being an astronaut, a rock star, a firefighter. I also dreamed of being an engineer (even though I did not know they were called engineers at that time) to create a flying car that would fly based on magnetism (should I have followed that way?) And, umm, an archaeologist. It made no sense to study archeology in Brazil at that time – since there was only one program in the Northeast of the country, far from home – but I was passionate about the history of early civilizations. I still am, actually. But archeology would not lead me to make money, since the only way to work in this area in Brazil would be to become a teacher. And I definitely did not want this for my life.

Ah, life, you’re a joker… 😂

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🇧🇷 Meu TED Talk favorito

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Quando criança, sonhava em ser astronauta, cantor de rock, bombeiro. Também sonhava ser engenheiro (sem saber que era esse o nome) para criar um carro voador que voasse baseado em magnetismo (devia ter seguido essa linha? rs) e, pasmem, arqueólogo. Não fazia o menor sentido estudar arqueologia no Brasil – na época, só havia um curso disso no Nordeste – mas eu era apaixonado pela história das primeiras civilizações. Ainda sou, na verdade. Mas arqueologia não me daria ganhar dinheiro, já que a única forma de trabalhar com isso no Brasil seria virando professor. E eu, definitivamente, não queria isso pra minha vida.

Ah, a vida, essa brincalhona.

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Fugir da luta?

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O prof. Kanitz, a quem muito admiro e respeito, fez um post (neste link) chamado Por Que Não Mudo Para Portugal sobre o que ele chama de “fugir da luta” ao falar sobre migração. Essa é uma das poucas vezes que discordo de praticamente tudo que disse o prof. Stephen Kanitz.

Migrei neste ano. Volto? Não sei. Provavelmente não nos próximos anos. Mas posso dizer algumas coisas: tem mais “SE” em seu texto do que comportam os próximos 20 ou 30 anos. Vou para um ponto a ponto:

1. Portugal tem somente 10 milhões de habitantes, portanto com poucos consumidores para quem precisará necessariamente empreender.

1 – Sim, Portugal é minúsculo (10 mi pessoas) e, realmente, um mercado muito pequeno para quem vai empreender. Mas… Não é o único país do mundo e está contratando brasileiros qualificados em diversas posições, principalmente em tecnologia.

2. Portugal tem somente 1 milhão de jovens entre 15 e 24 anos, portanto sem futuro, muito menos promissor.

2 – Portugal tem um problema crônico com falta de jovens, sim. Pior que o restante da Europa. Há um “buraco” geracional que pode, sim, ser suprido por jovens brasileiros com baixa qualificação. Não é o ideal, sem dúvida, mas é possível. E, bem… Continua não sendo o único país do mundo.

3. Portugal pode ser mais seguro, mas eu durmo tranquilo sabendo que não haverá ato terrorista ou terremoto.

3 – Eu não dormia tranquilo no Brasil desde o dia que fui assaltado com uma semiautomática na cabeça na esquina de minha casa. Acredite: isso muda uma pessoa.

4. A nossa carga tributária de 36% é exclusivamente causada pelos custos da Previdência, que consomem 12%. Resolvida a Previdência essa carga pode cair para 26%, igual a carga tributária americana.

4 – Os dois primeiros grandes “SE”: “carga tributária de 36% é exclusivamente causada pelos custos da previdência”, ou seja “SE” alguém mexer nesse vespeiro (duvido que mexam) ainda terá 12% de margem para decidir “SE” vai reduzir impostos. Alguém aposta nisso? Eu não.

5. Somente 10% da população brasileira é de funcionários públicos, na Dinamarca são 40% e os nossos ganham pouco.

5 – 40% da força de trabalho dinamarquesa é de funcionários públicos, mas… Estamos falando de Dinamarca? Ou Portugal? Que tal Espanha? Holanda? EUA? Canadá? Nova Zelândia? Austrália? E, bem… 10% de uma mão de obra improdutiva e com uma população ociosa de cerca de 70%…o quadro é feio!

6. A produtividade do brasileiro é metade do que deveria. Se dobrarmos nossa produtividade, nossa carga tributária, nosso tamanho do Estado, também caem pela metade.

6 – A produtividade média do brasileiro chega a ser 1/10 do que poderia. “SE” resolvermos isso…? Primeiro, precisamos de investimento em tecnologia de ponta (caríssimo no Brasil). Depois, em capacitação (problemática devido à nossa baixa qualificação). E, enfim, desburocratização. Ufa… Quantas décadas pra isso, mesmo?

7. Digamos que nosso tempo desperdiçado, nossa produção desperdiçada seja de 30%. Basta sermos mais bem administrados que aumentamos esse PIB mais 50%.

7 – “SE” diminuirmos o tempo desperdiçado… 😴

8. Apesar de sermos contra a classe de Administradores, muitos dos nossos ensinamentos estão sim sendo incorporados na sociedade por engenheiros e programadores, via software , planilhas excel, livros de autoajuda como Pai Rico Pai Pobre.

8 – Concordo.

9. Não somos um país corrupto, somos um país mal auditado.

9 – Discordo em parte. Somos um país corrupto E mal auditado.

10. Não somos um país fracassado, somos um país mal administrado. Por engenheiros e economistas, que fazem o que podem dentro de suas limitações.

10 – Concordo. Há 518 anos. “SE” mudarmos isso, em algumas décadas poderemos ter um bom país.

11. Finalmente, não quero ser taxado daqui 10 anos, de covarde, de ter fugido da luta, de ter abandonado meus amigos e netos que reconstruíram o Brasil, de ter pensado somente em mim.

11 – Migrar não é “fugir da luta”. Ao contrário!! É assumir a própria luta. Meus avós migraram de Portugal para o Brasil. Meus bisavós mudaram da Itália para o Brasil. Meu pai migrou do interior para São Paulo. TODOS eles assumiram a própria luta e fizeram do Brasil um país melhor. Por que não eu? Por que não posso fazer por outro país o que meus pais e avós fizeram? Que pensamento provinciano!

12. Não me procurem quando voltarem para o Brasil, fugindo da estagnação, da velhice europeia, do Islam.

12 – Não é preciso procurar ninguém. Nem “perder a oportunidade”. Existe internet e posso acompanhar tudo que rola =D
E sobre a invasão islâmica na Europa, de fato, isso seria um ponto que me faria repensar algo.

13. PS. Comparando o que o Brasil avançou nesses 500 anos, com a estagnação Portuguesa nesse mesmo período, eu questiono as anotações de vocês.

13 – De fato, o Brasil avançou em 500 anos mais que Portugal (voltamos a Portugal, então?). Saímos de zero para 1. Portugal deve ter saído de 6 para 7. E a Alemanha dos últimos 50 anos? Holanda (nos mesmos 50 anos)? Nova Zelândia (nos ultimos 20 anos)? Austrália? Que tal? Muito mais avanços! Avanço não é apenas PIB, mas IDH. E pessoas reais, afinal, não vivem de “avanços” em indicadores, mas do que eles representam, de fato, em suas vidas.

E, de lado a postura xiita, o que me impede – a mim ou meus filhos – de voltar amanhã? E não apenas voltar, mas trazer na bagagem vivências, experiências, novas habilidades e, assim, melhorar inclusive o Brasil??

Ao contrário do prof. Kanitz, há anos digo aos meus alunos: vão pra fora! Vivam um tempo no exterior. Aprendam, cresçam, melhorem e, se quiserem, voltem.
Faz bem.

O que vocês acham?

Gênio injustiçado

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Vale assistir o documentário sobre Nikola Tesla, no Netflix. Para mim, um dos maiores inventores da humanidade, em um patamar comparável a Da Vinci. Injustiçado e esquecido, sua visão de longo prazo assemelha-se à do italiano, anos à frente de Edison, por exemplo. Aliás, no Panteão dos

Gênios Injustiçados, deve ter lugar perto de Alberto Santos Dummont.

Operscionalizou a corrente alternada (AC), inventou as primeiras lâmpadas fluorescentes (inclusive, sem fios!), foi o verdadeiro inventor do rádio e, tenho forte suspeita, inventou um sistema de transmissão de energia sem fio a longas distâncias, que fora sabotado (talvez por seu próprio financiador, J.P. Morgan).

Vale ver o documentário para conhecer um pouco sobre ele (mas o documentário não está completo, já aviso).

www.netflix.com/title/80991257?source=android

Outros documentários que complementam a história

Parte I

Parte II

Nikola Tesla

Vampiros e Padrões

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Nesta semana, pedi feedback sobre o The Business Idea Canvas – BIC para alguns dos maiores expoentes do campo em análise de modelos de negócios. Foi uma honra sem tamanho receber retorno de nomes como Alexander Osterwalder, Yves Pigneur, Yongho Brad Cho, Nei Grando, Steven Fisher, Patrick Van der Pijl, entre outros.

Os pontos altos, ressaltados por muitos deles, foram: o bloco dos Vampiros 🧛🏻‍♂️ e o dos Padrões 🅿️.

A grande novidade, sob o ponto de vista dos Vampiros, é olhar enxergar outros stakeholders e suas relações com o problema – algo que as principais ferramentas não contemplam de maneira tão clara. Nesse sentido, inclusive, o bloco Quem Mais, logo acima, complementa essa perspectiva.

A ideia desse bloco é que, quando um problema é encontrado – e, eventualmente, uma solução é proposta – há quem se beneficie e, muitas vezes, quem se prejudique. Em outras palavras, há vampiros que vivem às custas da existência do problema e lutarão de alguma forma para manter o status quo. Ter isso claro pode ser de grande valor quando da proposição de uma solução. É possível, por exemplo, trazer os “vampiros” para junto da solução, diminuindo a resistência. Também é possível trabalhar para eliminar a força da resistência. Ou, em outros casos, até mesmo partir para o confronto direto. Mas, o que aprendi após alguns anos de implementação de sistemas de informação e de processos de negócios, é que ignorar os vampiros de um processo, aqueles que são negativamente afetados pela solução, pode ser fatal para a implementação de um novo projeto – ou de um novo negócio. Já vi de tudo: sonegação de informações, informações falsas, derrubada de líder de projetos… sabotagem pura! Cuidado com os vampiros!

Já o segundo bloco que foi bem comentado, é dos Padrões (Patterns). Esse aspecto é interessante: boa parte das ferramentas fala disso, propõe padrões, mas… Não incorpora isso de maneira objetiva na ferramenta.

Padrões são importantes para facilitar a compreensão da proposta de solução com base em alguma analogia ou metáfora de negócios conhecido. Principalmente quando essa solução se baseia em inovação de modelos de negócios.

Uma referência muito interessante sobre padrões é um artigo do Buzzfeed da Michelle Rial chamado Is your startup idea already taken?

Fiquei muito feliz com os feedbacks e, principalmente, acabei pegando novos insights para novas versões e, quem sabe, novas ferramentas.

Obrigado a todos pelo apoio!

The Business Idea Canvas (BIC) – EN

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A bit of [hi]story…

Over the course of about 15 years between consulting and academic life, I have been working – and teaching – with new business projects, many of them innovative. In the meantime, I used the traditional Business Plan, then the Business Model Canvas, which I met in 2010, and since then I have used several other tools, such as Empathy Map (which is already in version 6.0), Value Proposition Canvas (which was called Customer-Value Canvas in its early versions), Lean Canvas (one of the first variants of BMC); BASE Board (one of my favorite tools) and many others – I’m going to make a post soon just about it – in addition to various strategies and methodologies – like Silly Cow Challenge, for creativity; Wall of Ideas (which I work in a different way from the one presented in Design a Better Business); Battle of Concepts; Buy a Feature; Co-creation; Storytelling; Pitch; and others.

There is no such thing as a perfect tool in business. The ideal, in fact, is a combination of tools and strategies, tailoring them to every reality (training, real work, consulting) and the target audience. At least that’s what I’ve done.

I’ve also been testing some other possibilities and strategies, as well as drawing some tools. The Battle of Concepts, for example, is one of the techniques that brings better results when working with different groups in the classroom to provide a quality leap in project ideas.

Problems & Solutions

But it was Problems & Solutions, another activity I drew, that gave rise to my first public tool in 2017: The Business Idea Canvas (actually, it’s not the first – before that, there are already 2 versions of Cut the Crap Canvas, but I still do not consider it in point to share).

The Business Idea Canvas v 1.0

Business Idea Canvas

The tool aims to be one of the first stages of the process of ideation, while doing a check on the problem that is being worked on. I understand that, often, the “problem” to be solved is not, in fact, a problem. I.e.: a recent project that would function as a platform to find friends to play football. This is not a problem – at least in Brazil lol. Usually, the real problem is to make it a priority so that there is room in the agenda for this practice.

In other cases, there is a complete misunderstanding of what the problem really is. Ex: heavy traffic in a big city is not the problem itself, but the result of some other problems (living far away, for example, or a poor transport infrastructure). It can also be the cause of various problems, such as being late for work or some commitment.

There is still a third situation, when it is expected that a particular public wants a solution that, in fact, they do not want. Ex: queues to enter a nightclub are actually attractive to a nightclub, so the owner would not have much interest in solving it. Seeking to deal with situations such as these, in this context, that The Business Idea Canvas was born.

The Business Idea Canvas: The Tool

You can start working from the idea (Proposed Solution, central block) or Problem (first block from the left). Personally, I believe it makes more sense to deal with the problem, but there is no restriction on that.

Problem

This initial block should explain and specify what problem you are trying to solve. Assuming value creation comes from solving some kind of problem, it seems reasonable to start designing the solution from that point on. The definition of the problem may arise from observation or from the data collected on the Empathy Map, which may also work together with the BIC.

Thus, this block aims to understand what is, in fact, the problem: its causes, origins, effects, implications.

WHO

The delineation of the affected public can also be obtained in conjunction with the Empathy Map.

Thus, it is important to know who is directly affected by the problem and in what way. How many are these people? Where are they?

WHO ELSE?

From this block, the Empathy Map no longer helps us and we need to delve deeper into the problem to understand some of its nuances. Besides those directly affected, who else suffers the impact of this problem? Relatives, friends, other stakeholders? This information can help us determine sales strategies, communications, and more clearly define what should be central to the solution and what is secondary but important.

VAMPIRES

Vampires are usually ignored people when designing a solution proposal, but they are able to undermine the chances of business success. They are those stakeholders who, somehow, benefit from the existence of the problem, as in the case of the dance club queue. So, is it important to know who benefits from the existence of this problem and possibly act against the solution?

I think this is a big blind spot in most of the initial business modeling and building tools.

NOW, HOW?

Nowadays, it is difficult to say that a problem is not solved, partially solved or even treated in a palliative way. It is virtually certain that currently this issue is resolved in some way, although palliative way. I.e .: Someone who suffers from flooding probably installed a gate to function as a deck in front of the house; or another case, an incurable disease whose symptoms are treated with a cocktail of remedies.

It is very unlikely that anything has even been attempted to solve the identified problem. So how do affected people deal with this problem today?

NOW, HOW MUCH?

The current solution, even if it is palliative, represents some kind of cost to the affected public. How much does it currently cost to solve – or at least threaten – this problem?

It is necessary to take into account that the client, when considering adopting the proposed solution, will compare it against the current alternatives in terms of costs and offered benefits. This relationship needs to be positive in some way so the customer may consider your proposal.

TREND & PATTERN

The last two blocks outside the central block will give the first clues about the proposed solution.

In the TREND block, the business analyst should point out to which trend (global, local, social, technological) this problem (and a possible solution) belongs. This indicator will be important when assessing the future potential of the business idea.

In turn, the PATTERN block is directly related to the solution that will be proposed (and, therefore, can be filled after the proposal). This block relates to which business pattern, which archetype of business model known to this proposal aligns. It serves to facilitate the understanding of the solution proposed from an analogy of a known model. I.: the Uber of the painters of house; the professions Tinder; the AirBnB of the boats.

PROPOSED SOLUTION

Business Idea Canvas

The solution block is the most important and will provide the basis for migrating the work to tools more focused on Business Models (such as BMC, BASE Board, Lean Canvas, etc.), but it can only be built after a clear understanding of the problem, its costs, those affected by the problem, and those who benefit from it. After this understanding, the business analyst or the entrepreneur can begin to propose a solution that is appropriate to the problem.

Once the solution (or solutions) is proposed, the tool allows to indicate the level of the proposed innovation (DISRUPTIVE or INCREMENTAL) and the focus of this innovation (PRODUCT, PROCESS, MARKET and/or BUSINESS MODEL). These elements will also facilitate understanding of the technical and market feasibility of the solution.

LAST, BUT NOT LEAST

The tool aims to be one of the first steps in the process of ideation, while taking a deeper approach to the problem being worked on. It is not a tool for building business models, although it is a very useful support tool in the early stages of construction. In addition, because it is part of an iterative process, one can go back to it and reconfigure the proposal according to the progress of the project and as new relevant data emerge in the context of the innovation in question.

In order to facilitate the understanding, I set up a commented example of the application of the tool in this post.

You can download the tool for free here (color) or here (B&W). Just be aware of the Creative Commons license granted.

This is the first public version of this tool and I would be very happy to receive feedback on the application of the tool in other contexts and practical cases.


PS: The Battle of Concepts, Problems & Solutions, Wall of Ideas tools and methods cited in this text, and other strategies I use for designing innovative businesses will be presented over the coming weeks. 

The Business Idea Canvas (BIC): Um exemplo de uso

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Após a explicação do uso do The Business Idea Canvas (BIC), julguei por bem apresentar, também, um exemplo de uso da ferramenta. Vamos falar, então, de fraldas descartáveis.

The Business Idea Canvas

A escolha do problema – que pode partir do Mural de Ideias, por exemplo – é o ponto de partida para chegarmos à proposta de solução.

Problema

Um problema comum quando se trata de fraldas descartáveis é o esquecimento de comprar e, consequentemente, só descobrirmos que acabou no meio da noite, com o bebê chorando, o bumbum assado, e a sacola de fraldas vazia.

Quem

O verdadeiro afetado, ao contrário do que pensamos, não são os pais, mas os bebês. Diferenciar isso é importante, pois é um “cliente” que reclama muito, mas que não tem poder de compra ou condições para adquirir o produto sozinho.

Quem Mais

Aqui, sim, citamos os pais, que são indiretamente – e fortemente, rs – afetados pelo problema. A importância em se diferenciar isso envolve a construção da proposta de valor: uma entrega programada beneficia a criança, sem dúvidas, mas também – e talvez principalmente – os papais e mamães.

Vampiros

As farmácias 24 horas, com seus preços razoavelmente acima da média, são os principais beneficiários desse problema. É assim que o The Business Idea Canvas enxerga os “vampiros”.

Atualmente, como é?

Nesse caso, a questão não é “como se recolhem os dejetos dos bebês?”, mas, sim, “como se resolve o problema de esquecer de comprar fraldas?”. Comprender esa diferença é vital para uma boa proposta de solução.

Assim, como se resolve esse problema hoje? Comprando fraldas em farmácias 24 horas (justamente nossos vampiros, certo?) ou em mercados, quando ainda abertos.

Atualmente, quanto é?

Novamente, o custo não se refere à fralda em si, mas à solução atual: deslocamento, tempo e sobrepreço do produto (custo de oportunidade).

Trend (Tendência)

Aqui começamos a trabalhar em conjunto com uma possível proposta de solução. A atual tendência mundial ou local se refere esse problema?

Há uma tendência humana, eu diria, nesse caso que tem a ver com a busca por facilidades e economias de tempo e esforço.

Pattern (Padrão)

Esse bloco se refere novamente à solução proposta e diz respeito à qual modelo de negócios já conhecido essa proposta de parece. No caso da Baby Fraldas, é um modelo de assinatura de produtos, como Birchbox, Blacksocks.

Solução Proposta

Bem, a solução proposta a princípio é um sistema de assinatura de fraldas, com previsão de consumo mensal e, portanto, otimizando o processo logístico de aquisição e entrega do produto.

Tipo de Inovação

Produto? Não. São as mesmas fraldas que se adquire no mercado.

Mercado? Não: o público alvo é o mesmo da solução atual.

Processo: sim, há uma inovação de processo, uma vez que o produto é entregue com periodicidade planejada ao invés das compras esporádicas ou pontuais em mercados e farmacias.

Modelo de negócio: também, uma vez que hoje ainda não existe um serviço referência em entrega programada de fraldas descartáveis (sim, já existe, por isso é um exemplo, não um modelo novo, rs).

Nível de Inovação

Incremental (inovação pequena sobre uma base existente) ou radical (envolvendo disrupção do mercado de fraldas)?

Incremental, certo? 🤔


The Business Idea Canvas: um exemplo

Terminamos nosso The Businesss Idea Canvas (BIC) e o que temos, agora?

Algo, mais ou menos, assim:

The Business Idea Canvas - Example

Conseguiu usar o BIC? Gostou? O que é show e o que pode melhorar? Vou esperar seus comentários! 😊